sábado, 28 de setembro de 2013

 
SETEMBRO

 
 
Mês da Bíblia
Por: Padre Wagner Augusto Portugal
 
Dentro dos temas propostos pela Mãe Igreja à nossa consideração, o mês de setembro é o mês da Bíblia. Não que devamos ler a Sagrada Escritura somente neste mês. Para tomarmos consciência mais aflorada da importância da leitura e da vivência da Palavra de Deus que é segundo o cântico tão caro a nós: “Lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos”, somos convidados a uma reflexão mais específica nestes dias que se seguem.

Do ponto de vista institucional, setembro é colocado como o mês da Bíblia em homenagem a São Jerônimo, cuja festa se comemora em 30 de setembro. Todos sabem que São Jerônimo foi um grande apaixonado pelas Sagradas Escrituras e foi o responsável pela sua tradução para o latim, chamada VULGATA. Grande tradutor e exegeta da Bíblia, São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja, nasceu na Dalmácia em 340, e mereceu ser conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor, como ninguém nas sagradas escrituras. Entendia que “Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, e quem ignora, portanto, ignorar as escrituras é ignorar a Cristo”. Com posse da parte recebida em herança dos pais, realizou sua vocação de amante dos estudos em Roma, e assim conheceu Jesus e recebeu do Santo Padre Libério o Batismo, que o levou a formar uma pequena comunidade religiosa, inclinado pela radicalidade. Viveu uma forte experiência monacal e, logo em seguida, dirigiu-se a Constantinopla, atraído pela fama oratória de são Gregório. São Jerônimo foi ordenado sacerdote e, feito monge, retirou-se para estudos, a fim de responder com a literatura as necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, a pedido do Santo Padre Dâmaso, traduziu com precisão os textos inspirados. Saiu de Roma e, como monge penitente e estudioso, continuou seus trabalhos bíblicos, até falecer em 420, aos 30 de setembro, com praticamente 80 anos. A Santa Igreja, Mãe e Mestra, declarou São Jerônimo padroeiro dos estudos bíblicos e o Dia da Bíblia foi colocado a 30 de setembro, dia de sua morte e posse da promessa bíblica da Vida Eterna.

Assim, com São Jerônimo, queremos percorrer os dias deste mês, tempo de vida e de flores primaveris, com uma conversão pastoral profunda da leitura e da vivência diária do que nos ensina a Sagrada Escritura. Nesse propósito, ao nos debruçarmos na leitura da Bíblia, desde a majestosa simplicidade da História dos Primórdios nos primeiros capítulos do Gênesis, a vocação de Abraão, a era dos patriarcas, o Êxodo, dominado pela figura empolgante de Moisés, e a grande gesta do deserto, das maravilhas de Deus, da Aliança do Sinai; depois, os juízes e os reis, com as figuras inexcedíveis de Davi e Salomão; a divisão do povo em dois reinos - Judá e de Israel; o exílio na Babilônia, a volta e a recomposição; tudo isso iluminado pela Palavra dos profetas, que iam mostrando o sentido das coisas de Deus para além das vicissitudes das guerras e do domínio da terra.

E em tudo cantado louvores e súplicas, e às vezes de dor e contrição, por meio dos Salmos, cuja poesia não é superada por nenhuma poesia humana. Continuando nossa caminhada vem o Novo Testamento, quando Deus, “depois de ter falado mil vezes e de diversos modos aos Pais pelos profetas, falou definitivamente no filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual fez os séculos” (Hb 1,1s). Nada mais sábio nem mais santo do que o livro do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nas quatro redações dos sinóticos e de São João, continuando depois como que num eco de vida e de eficácia no Livro dos Atos dos Apóstolos e nas cartas de São Paulo e de outros apóstolos, terminando com o Apocalipse, que é um cântico de vitória e de esperança.

Nas Sagradas Escrituras, Deus se nos revela através de palavras e de acontecimentos intimamente entrelaçados, de tal sorte que as obras ajudam a manifestar e confirmar os ensinamentos e realidades significadas pelas palavras; e estas, por sua vez, proclamam as obras e elucidam o mistério nelas contido (DV 2/162). Deus se serve de autores humanos, por Ele inspirados e de linguagem humana, e até dos gêneros literários usados em cada época, para nos manifestar a sua verdade. É o que São João Crisóstomo chamou de “Divina Condescendência”. Deus desce até nós e fica perto de nós.

A Sagrada Escritura é viva e eficaz. Por isso, enquanto membros da Igreja, a comunidade dos fiéis é chamada a ser como aquela comunidade que “escuta religiosamente a palavra de Deus, santamente a guarda e fielmente a expõe” (Ibid. 10/176). E, para que realmente possa ser fiel a sua exposição da palavra de Deus ao seu povo, encoraja e oriente uma multidão de estudiosos, de peritos e de exegetas, que nos ajudam a entender bem hoje de livros que foram escritos há tantos séculos e traduzidos e transcritos em infinitas cópias.

Celebrar o Mês da Bíblia há de nos ajudar a nos familiarizarmos sempre mais com o texto sagrado, não só pela leitura que deles se faz na liturgia, mas em nossas leituras e meditações pessoais ou nos círculos Bíblicos e grupos de reflexão que hoje fazem crescer tanto a Igreja, alimentada com a Palavra de Deus. Desta forma, é atual que o espírito de Deus não só inspirou os autores sagrados para que escrevessem os livros, mas continua de algum modo misterioso a inspirar a Igreja e os fiéis, quando lemos esses livros.

Não se lê a Sagrada Escritura apenas por uma curiosidade científica ou para deleite estético. É um falar com Deus. Lembramo-nos de que assim se estabelece colóquio entre Deus e o homem, uma vez que ”a Ele falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (Santo Ambrósio , DV 25/196).

Para 2009, dando seqüência ao primeiro mês da Bíblia celebrado em 1971, inicialmente na Igreja Particular de Belo Horizonte, neste ano o livro proposto é a Carta de São Paulo ao Filipenses, cujo tema é “Alegria de servir no amor e na gratuidade”, e o lema: “Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (Fl 2,5).

Na alegria, no serviço alegre e doce, queremos iluminar nossa vida pela Sagrada Escritura e, com Jesus, numa conversão profunda, procurar sempre pela Palavra anunciada, refletia e vivida, viver com exuberância os sentimentos do Senhor Jesus.

domingo, 22 de setembro de 2013

Paróquia completa 100 anos e comemora com show do Pe. Reginaldo Manzotti

Paróquia completa 100 anos e comemora com show do Pe. Reginaldo Manzotti    
A Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, com Igreja Matriz na Avenida João Machado, 51, no Centro de João Pessoa, comemora 100 anos de fundação. Para comemorar a data, um dos padres cantores mais conhecidos do País, o Padre Reginaldo Manzotti, apresenta na Orla da Capital o show "Paz e Luz". Será nesta sexta-feira, dia 27 de setembro, a partir das 20h, no Busto de Tamandaré.

Show ao ar livre com duração de cerca de 2 horas. Gratuito!


Obs.: a Paróquia de Lourdes foi a de número 16 fundada na Arquidiocese da Paraíba. Hoje são 88 Paróquias. Ela foi fundada por Dom Adaucto Aurélio de Miranda Henriques (o primeiro Bispo e depois primeiro Arcebispo da Paraíba). O atual Administrador Paroquial é o Pe. José Regivaldo dos Passos.


Sobre o Padre Reginaldo Manzotti

Nasceu no dia 25 de abril de 1969. É natural de Paraíso do Norte, Noroeste do Paraná.

É o caçula dos seis filhos de uma família de ascendência italiana.

Influenciado pela religiosidade de seus familiares, aos 11 anos de idade ingressou no Seminário dos Frades Carmelitas na cidade de Graciosa, também no interior do Paraná.

Durante os anos de formação, estudou música: uma de suas grandes paixões.

"Ainda no seminário aprendi a tocar flauta e é nela que componho minhas canções", conta o sacerdote.

Graduou-se em Filosofia e Teologia.

Aos 25 anos de idade, Reginaldo Manzotti foi ordenado padre em sua cidade natal.

Atuou em paróquias de Curitiba e Paranavaí, mas foram nos cinco anos atuando como pároco na Igreja São José Operário, em Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), que as televisões e rádios observaram o talento para evangelizar do jovem padre.

Ao celebrar missas animadas com músicas ritmadas e coreografias, a igreja ficava mais cheia de fiéis.

Em 2005, o sacerdote fundou a Associação Evangelizar é Preciso: uma obra que objetiva evangelizar pelos meios de comunicação e conta com associados em todo o Brasil.

Em 2006, assumiu a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe (hoje, santuário), por onde passam diariamente milhares de fiéis durante as missas.

Atualmente, Pe. Reginaldo Manzotti é diocesano, pároco reitor do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e diretor de conteúdo da programação da Rádio AM 1060 (Curitiba) e das parceiras Rádio FM 90,9 (abrangência no Sul do Paraná e Norte de Santa Catarina), TV 3º Milênio (Maringá) e TV da Rede Evangelizar de Comunicação (Curitiba e Região Metropolitana).

Apresenta programas de rádio e televisão que são retransmitidos e exibidos em milhares de emissoras de todo o País.

Na área social, uma das grandes iniciativas do sacerdote foi na parceria “Abracei” com a Pastoral da Criança.

Desde junho de 2012, através da Associação Evangelizar é Preciso, a obra garante o atendimento de 10 mil crianças por mês.


Livros, CDs e DVDs: Padre Manzotti é autor dos livros “10 respostas que vão mudar sua vida”, “20 passos para a paz interior” e “Mãe de todos, Maria”.

Em 2011, dedicou-se ao público infantil com “Uma oração por dia” e no ano seguinte “Minha primeira Bíblia”, adaptada por ele e também voltada às crianças. Recentemente, publicou a obra “Feridas da alma”, com o objetivo de lançar, por meio de orações e orientações, um pouco de Luz Divina sobre as sombras da fragilidade humana.

Na música, o sacerdote lançou ao todo oito CDs e três DVDs musicais. O mais recente, “Paz e Luz”, em CD e DVD, foi gravado dentro da Igreja de Nossa Senhora da Candelária, no Rio de Janeiro, e contou com as participações especiais de Thiaguinho, Fernando & Sorocaba, Thaeme & Thiago, Joanna e Karla Fioravante e Andréia Zanardi (Cantores de Deus).

Padre Manzotti também recebeu o título de o padre que arrasta multidões, por reunir até mais de um milhão de pessoas em suas missas seguidas de shows.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

  • BUSCAR-ME-EIS, E ME ACHAREIS, QUANDO ME BUSCARDES DE TODO CORAÇÃO... (Jr 29,13)‏

     


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    Pensando bem, estamos sempre em busca de algo que nos faça viver o que nos convém ou o que nos propomos na existência. Todavia, nem sempre encontramos esse algo, objeto do nosso desejo, porque no mais das vezes, nem sequer perguntamos a Deus se esse algo procurado faz parte dos seus planos para a nossa salvação. E quando descobrimos isso, a tendência é de nos frustrarmos ou até nos revoltarmos, porque as coisas não aconteceram como desejávamos ou ainda como tínhamos planejado. Não podemos esquecer que estamos a caminho da eternidade e que essa eternidade já se faz presente aqui; e é aqui que a começamos viver, pois é em Deus que nós “vivemos, nos movemos e somos” (cf. At 17,28); ou sem Ele. (cf. Mt 7,21-23).

    Quem poderá dizer: por que eu nasci? “Por que não morri no seio materno, por que não pereci saindo das entranhas de minha mãe?” (Jó 3,11). Talvez todos nós tenhamos essas indagações, mas não temos resposta convincente e definitiva para elas fora da vontade de Deus. Aqui não se trata de pessimismo ou egoísmo, trata-se apenas de que, por não sermos autossuficientes, mas sim, dependentes, nos tornamos frágeis e insuficientes por nós mesmos. E por causa dessa nossa contingência, nos tornamos seres inseguros, imaturos, inclinados às concupiscências e ao mal que está no mundo. Com efeito, diz o Senhor no Livro de Sabedoria: “Não procureis a morte por uma vida desregrada, não sejais o próprio artífice de vossa perda. Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma. Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra, porque a justiça é imortal”. (Sab 1,12-15).

    Então, o que fazer diante tal constatação? Creio que só há uma resposta que nos ajuda a compreender melhor a vida, fazer aquilo o que Deus nos ensina: ”Já te foi dito, ó homem, o que convém, o que o Senhor reclama de ti: que pratiques a justiça, que ames a bondade, e que andes com humildade diante do teu Deus”. (Miq 6,8). Pois não somos frutos do acaso, visto que o acaso não responde ao nosso desejo de vida permanente. Assim, entendemos que, o fato de existirmos aponta para um devir que não tem fim, isto é, a vida não se resume ao limite no qual estamos, mas, ao contrário, para além do que somos, existe toda uma eternidade que nos envolve. Ela é esse mistério divino, que nos responde a tudo pelo sofrimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo, e nos faz compreender que por sermos “imagem e semelhança” de Deus, também somos eternos como Deus é. Desse modo, todos os mistérios que se nos apresenta à nossa experiência, nos são revelados pela fé no Filho de Deus, que nos amou e se entregou por nós, para que tivéssemos a salvação, a vida eterna Nele com Ele e para Ele.

    Qualquer experiência de fé fora da cruz de Jesus, não conduz a ressurreição, porque para os filhos de Deus, a cruz de Cristo é o caminho perfeito da liberdade e da felicidade dos justos, ou seja, daqueles que foram justificados pelo sangue do “Cordeiro de Deus imolado que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). O próprio Senhor nos deu esse ensinamento: “Jesus tornou a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem. O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância”. (Jo 10,7-10).

    Com efeito, São Paulo nos ensina que a fé que nasce da cruz do Senhor nos foi dada pelo Sacramento do Batismo, eis o que ele diz: “Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova. Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos igualmente por uma comum ressurreição”. (Rom 6,3-5).

    Desse modo, entendemos que se unir a Cristo Jesus pelo batismo nesta vida é encontrar-se com o próprio Deus e permanecer Nele, pois assim nos ensinou o Senhor: “Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. Respondeu Jesus: Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste, Filipe! Aquele que me viu, viu também o Pai. Como, pois, dizes: Mostra-nos o Pai... Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras. Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras”. (Jo 14,7-11). “Eu e o Pai somos um”. (Jo 10,30).

    Portanto, escutemos o profeta Isaías: ”Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar; invocai-o, já que está perto. Renuncie o malvado a seu comportamento, e o pecador a seus projetos; volte ao Senhor, que dele terá piedade, e a nosso Deus que perdoa generosamente. Pois meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor; mas tanto quanto o céu domina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos. Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não volvem sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão”. (Is 55,6-11).

    Por fim, meditemos o que diz o primeiro mandamento da Lei de Deus: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças”. (Dt 6,5). E como é amar a Deus assim? São João nos responde a essa pergunta com perfeita maestria: “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos. E seus mandamentos não são penosos, porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. (1Jo 5,2-4). Logo, “buscar a Deus de todo coração” é unir-se a Cristo Eucarístico e permanecer fiel a Ele até o fim, pois o Senhor assim nos exortou: ”Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim”. (Jo 6,54-57). Ficai, atentos, pois: “Aquele perseverar até o fim, será salvo”. (Mt 10,22b).

    Paz e Bem!


    Frei Fernando Maria,OFMConv.

    segunda-feira, 16 de setembro de 2013

    16/09/2013 Brincar de oração - Pe. Zezinho

    Aquele grupo que vi ontem a orar em voz alta na televisão não estava orando, Senhor! Sinto muito dizê-lo, mas meus irmãos não estavam orando! Usavam teu nome para conseguir mais contribuição e para fazer mais adeptos. Não sou melhor do que eles, nem mais sincero. Acho que eles acreditam no que fazem, mas aquilo não era orar. Estavam usando teu nome para conseguir mais presença e mais contribuição. Era que suas preces diziam! Supostamente falavam contigo, mas visavam os telespectadores e as contas do fim do mês.

    Falavam sem falar contigo porque passavam do Tu para o Vós e para o Você com enorme facilidade. Num momento falavam contigo pedindo tua presença de Espírito Santo e uma frase depois já te chamavam de Filho e de Pai sem a devida clareza de quem sabe com que está falando. Mais adiante a mesma moça que te pedia luzes para aquele evento falava aos jovens presentes como se estivesse orando a eles. E houve um momento em que alguém te invocou como Espírito Santo servo do Pai! Outro pregador, enquanto falava contigo deu-te um endereço para que os ouvintes enviassem a contribuição e outro endereço para quem fosse lá presenciar milagres, às quinze horas na grande concentração! Foi uma peça de oratória em prece, destinada a produzir efeitos mercadológicos e a atrair adeptos. Não falavam contigo. Não foi oração, Foi persuasão!

    Não sou nem melhor, nem mais santo do que eles, mas peço-te a graça de não fazer o mesmo. Quando estiver falando contigo, quero estar falando contigo. E espero saber a quem me dirijo, um só Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Como nunca te vi, talvez ore errado, mas quero orar a ti como Pai, ou como Filho, ou como Espírito Santo que és, sem nunca deixares de ser o único Deus que és. É a fé que aceitei.

    Quero orar com mais clareza e saber falar contigo. Não quero usar teu nome para conseguir doações. Falarei direto aos possíveis doadores, se tiver que fazê-lo. Ma não envolverei teu santo nome para convencer os fiéis a darem mais naquele mês! Ensina-me também isso!
    Instrumentalizar-te seria a pior das pregações!

    quinta-feira, 12 de setembro de 2013



    Bom dia irmãos. A Paz de Jesus e o Amor de Maria para todos.
    Lembrando aos senhores coordenadores paroquiais do Terço dos Homens Mãe Rainha que no próximo sábado, dia 14/09, às 14h30m haverá reunião no Sindicato dos Professores, sito a Rua General Osório, centro - João Pessoa/PB, vizinho ao Mosteiro de São Bento. Pedimos aos coordenadores que caso não possam comparecer a reunião, enviar um representante do Terço. Desde já agradecemos a atenção de todos.
     
    Solicitamos confirmar o recebimento do presente e-mail.

    Jamilson Galvão
    Coordenador Arquidiocesano THMR

    Luiz Carlos
    Vice-Coordenador Arquidiocesano THMR

    quarta-feira, 11 de setembro de 2013

     DIA DO TERÇO DOS HOMENS

    CRÉDITO -ARMADURA DO CRISTÃO



    A Câmara Municipal de Junco do Seridó, Município Paraibano, aprovou e o Prefeito sancionou, no dia 29 de agosto do corrente ano, Lei instituindo o "DIA DO TERÇO DOS HOMENS" no âmbito municipal.

    No dia 08 de novembro de cada ano, será comemorado o DIA DO TERÇO DOS HOMENS e constará no calendário municipal, devendo ser realizada Sessão Solene para homenagear os integrantes deste movimento de grande importância para a Igreja Católica, onde homens se reunem semanalmente para, em oração, rezar o terço e rogar à Virgem Maria intercessão pelas causas que afligem à humanidade.

    O Armadura do Cristão parabeniza o Vereador autor da proposta, bem como os vereadores que se sensibilizaram à aprovação da propositura, e ainda o Prefeito Constitucional que sancionou a Lei instituidora do DIA DO TERÇO DOS HOMENS no Município de Junco do Seridó/PB.

    Abaixo o documento:



     
     

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    HOJE ÀS 19:30 HS, MISSA DA FAMILIA NA CAMPELA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS EM COMUNHÃO COM O TERÇO DOS HOMENS.
     
     
     
    AS COORDENAÇÕES DIOCESANA E PAROQUIAL DO TERÇO DOS HOMENS DA PARÓQUIA MENINO JESUS DE PRAGA, CONVIDA A TODOS OS PAROQUIANOS PARA LOGO MAIS ÀS 19:30 HS, ASSISTIREM E PARTICIPARAM DA CELEBRAÇÃO DA SANTA MISSA, NA CAPELA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS (RESIDENCIA DA SRA, MARISA) LOCALIZADA NA RUA LIMA ROSA - BANCÁRIOS.
     
    VÁ E LEVE SUA FAMÍLIA.

    domingo, 1 de setembro de 2013


    Missa em Comemoração aos 4 Anos do Terço dos Homens da Paróquia Menino Jesus de Praga, dia 28 de agosto de 2013


    Blogo Armadura do Cristão, transmitiu ao vivo via internet para todo o mundo