quinta-feira, 31 de dezembro de 2015







Seja bem vindo 2016 !!!

Ao término desta  noite de 31 de dezembro despontará no horizonte de nossas vidas o novo ano de 2016.
Ano novo, ou humanos novos, de atitudes novas? De novos pensamentos?
Na verdade, ano novo deve ser sempre o nosso mudar de atitudes, repensar a vida, acreditando que o homem pode mudar para melhor. Ano novo é não estar arredio à palavra de Deus e a sua prática.
No ano novo, se quisermos fazer o novo, será preciso abrir os olhos para vermos a grandiosidade e potencial que o homem ou mulher  pode carregar consigo para fazer o bem aqueles que pelos mais diversos motivos, não tiveram oportunidades ou acesso.
 No ano novo é preciso olhar para dentro de si, e saber que é preciso ser humilde para que todos os frutos sejam colhidos como se estivéssemos em uma grande plantação de ideais, que se desfolharão e se abrirão como a mais pura realização humana. Então, que desejos e ideias  positivas, sejam postos em prática, neste 2016, e que venha como Dádiva para todos, e que a incógnita, nos surpreenda com o que há de melhor,  e que possamos acolhê-lo com corações novos, não remendados.  Que sua novidade nos ajude a suportar o tempo que passa inexorável sobre nossos corpos, consolando-nos com a Força Santa que nos faz crescer. 
Que venha o Ano Novo com muitas conquistas, com muita sabedoria, com  amor e paz. Com muita fé, com o espírito renovado, com alegria e com muita vontade de viver! E que ao longo de seus dias e meses possamos aprender, de novo e sempre, a sermos humanos novos.

Feliz 2016 para todos e todas!

Nilson Silva Soares
Coordenador Paroquial
do Terço dos Homens da PMJP.






Evangelho (Jo 1,1-18)

 — O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Hoje é o último dia do ano. Frequentemente, uma mistura de sentimentos —incluso contraditório— sussurra nos nossos corações nesta data. É como se uma amostra dos diferentes momentos vividos, e dos que gostaríamos de ter vivido, se tornassem presentes na nossa memória. O Evangelho de hoje pode ajudar-nos a decantá-los para podermos começar o novo ano com um empurrão.
«A palavra era Deus (…)”. Tudo foi feito “por meio dela» (Jo 1,1.3). No momento de fazer o balanço do ano, devemos ter presente que cada dia vivido é um dom recebido. Por isso, seja qual for o aproveitamento realizado, hoje devemos agradecer cada minuto do ano.
Mas o dom da vida não é completo. Estamos necessitados. Por isso o Evangelho de hoje aponta-nos uma palavra-chave: “acolher”. «E a Palavra se fez carne» (Jo 1,14). Acolher o próprio Deus! Deus, feito homem, fica ao nosso alcance. “Acolher” significa abrir-lhe as nossas portas, deixar que entre nas nossas vidas, nos nossos projetos, nos atos que enchem as nossas jornadas. Até que ponto acolhemos  a Deus e lhe permitimos que entre em nós?
«Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina» (Jo 1,9). Acolher a Jesus quer dizer deixar-se guiar por Ele. Deixar que os seus critérios dessem  luz tanto aos nossos pensamentos mais íntimos como á nossa atuação social e de trabalho. Que as nossas ações se relacionem com as suas!
«A vida era a luz» (Jo 1,4). Mas a fé é algo mais que uns critérios. É a nossa vida enxertada na Vida. É, sobretudo, dom e graça. Vida recebida no seio da Igreja, sobretudo mediante os sacramentos. Que lugar, tem eles na minha vida cristã?

«A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,12). Todo um projeto apaixonante para o ano que vamos estrear!
 



quarta-feira, 30 de dezembro de 2015



Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 2, 36-40

- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
- Glória a vós, Senhor!

- Naquele tempo, 36havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

- Palavra da salvação.
- Glória a vós, Senhor!

COMENTÁRIO DO EVANGELHO:

Veio o Natal mais uma vez. Fomos até o presépio e vimos o Menino na manjedoura. Que lindo! Mas não podemos ceder à tentação de fixá-lo na condição de bebê, no colo da Mãe. O Menino precisa crescer...
E ele crescia, diz o Evangelho. Crescia de modo integral: em estatura, sabedoria e graça. Crescimento somático, psíquico e pneumático. Se cresce apenas o corpo, mas não a mente, algo vai mal. Se cresce a mente, mas não cresce o espírito, ainda vai mal. É uma pena ver atletas que não sabem pensar. Ver pensadores que não sabem rezar. Não foi um crescimento integral...
Devíamos dedicar mais tempo a meditar sobre esse Deus-que-cresce. “No estábulo de Belém - comenta François Trévedy – e, depois, na oficina de Nazaré, o Deus feito homem, o Deus aprendiz de homem é primeiramente aprendiz do tempo: ele se tece, ele se trama longamente, lentamente, na obscuridade, ou antes se deixa tecer por outras mãos às quais se confia.
O pequeno Jesus – o imenso Jesus não é, no fundo, nem de cera, nem de gesso, nem de terracota; ele é de carne modelada na primavera (Marie-Noël). Ele é de Pai e de Mãe e de Espírito, cúmplices, e sua carne comum é sua única auréola.”
Como nós temos sido incapazes de apresentar a nossos filhos o modelo oferecido por Jesus que cresce! Que bela colheita humana teriam nossas famílias depois de semear “Jesus-que-cresce” nos olhos e no coração de nossas crianças!
Vazios desse modelo, vários filhos adotam outros modelos: o atleta vencedor, o artista de sucesso, a atriz sedutora, o político poderoso – pobres ídolos com pés de barro, que ruirão na primeira crise e mergulharão seus “seguidores” na decepção.
Voltando a F. Trévedy, “não nanifiquemos o Natal, pois o Menino se eleva ao Infinito. Não negligenciemos o Natal nem subestimemos sua dimensão e sua gravidade, pois o Infinito é e permanece Criança, em profundidades que lhe são proporcionais. Esse Menino singular é imensamente criança, e é como tal que ele cresce, e é como tal que ele é chamado a crescer em cada um de nós e no mundo, isto é, chamado a nos invadir. A nós e ao mundo.”
Que desastre! Reduzir o humano ao nível da planície, quando os astros esperam por nós...