quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012


HOJE QUARTA FEIRA DE CINZAS, IMPRETERIVELMENTE AS 19:H00 O GRUPO DE ORAÇÕES TERÇO DOS HOMENS MÃE RAINHA DA PMJP, ESTARÁ REZANDO O TERÇO DA MISÉRICORDIA, SOB A COORDENAÇÃO DO DIÁCONO ROBERTO E JAMILSOM GALVÃO.






APRENDA O TERÇO DA MISERICÓRDIA

    


- Inicialmente rezamos:
Pai-Nosso;
Ave-Maria;
Creio.

- Nas contas do Pai-Nosso do terço (as maiores), rezamos:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo
- Nas contas das Ave Maria do terço (as dezenas-menores), rezamos: Pela sua dolorosa paixão, tende imisericórdia de nós e do mundo inteiro ( dez vezes).
Ao final do terço, Rezamos: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro ( tres vezes), 
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HOJE, 22 DE FEVEREIRO DE 2012


 

Hoje às 19:h00m,  Quarta Feira de Cinzas, o Padre Marcondes e o Diácono Roberto, celebrarão a Missa para imposição das cinzas.


Esta Missa marca o início da Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa e também um período ideal para a conversão, reflexão e caridade. Segundo a CNBB, os católicos devem ultrapassar o conceito de paz e promover a caridade, a esmola com destque para  a paz e a justiça social.

A tradicional cerimonia entre os católicos, consiste em fazer a imposição das cinzas em forma de cruz na testa dos fiéis após a bênção das cinzas. Este ato é um sinal de penitência. “As cinzas faz lembrar ao homem que ele foi feito do pó da terra e que em pó ele vai se tornar, após a morte”. Estas cinzas são obtidas com a queima das palmas que foram bentas no Domingo de Ramos do ano anterior.

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Campanha da Fraternidade 2012

Diác. Roberto Inocêncio

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde 1964 propõe um tema como estudo e reflexão para serem avaliado no inicio da quaresma. Nesta quarta-feira dia 22, a Igreja apresenta mais uma temática que trata sobre a “Fraternidade e a Saúde pública” e como lema; “que a saúde se difunda sobre a terra (cf Eclo 38,8). E seu objetivo é de “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.”
O panorama atual da saúde no Brasil tem sido alvo de muitas críticas. Mesmo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) tendo constatado uma satisfação entre os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) em 2010, o País está longe de dar atenção ao sistema de saúde pública. Para ser uma idéia, enquanto os países considerados de primeiro mundo em 2008 gastaram em média 6,7% do PIB, o Brasil gastou apenas 3,24%, nem mesmo a CPMF fez surtir benefícios de melhoramentos no período da sua vigência até 2007.
A carta dos direitos dos usuários de saúde publicada em 14/08/2009 no seu artigo 4º afirma: “Todos tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo confortável e acessível a todos.” A CF 2012 trás como pano de fundo o retrato do descaso humano, da humilhação e penúria dos quase 150 milhões de brasileiros que necessitam serem atendido pelo SUS. Longas filas, falta de médicos, infra-estrutura prejudicada (faltas de leitos, atendimentos nos corredores, superlotação nas unidades de urgências, consultas médicas, procedimentos cirúrgicos, vagas nas UTI`s) e carência de políticas pública efetivas. É o gargalo que sufocam a saúde pública no País.
Para os brasileiros que optaram pelo plano de saúde privado, não se iludam. Somados os planos privados que atende cerca de 48 milhões de pessoas e poderíamos dizer que a maioria tornou-se um SUS melhorado. Por que nem todo plano cobre alguns procedimentos cirúrgicos e demais exames. Isso faz com que o paciente recorra ao SUS e assim vai.
Parafraseando Paulo Freire quando diz: “ninguém educa ninguém, nos educamos em comunhão.” Leva-nos a uma profunda reflexão à luz do evangelho da parábola do Bom Samaritano. (Lc 10,29-37) J.Paulo II na sua (carta Apostólica Salviviti Doloris,29) diz que “esta parábola, em si mesma exprime uma verdade profundamente cristã e, ao mesmo tempo, muitíssimo humano universalmente. Não é sem motivo que esta mesma linguagem corrente se designa obra do bom samaritano a qualquer atividade em favor dos homens.” Isto nos faz refletir a comunhão em relação aos irmãos que sofrem, e tornar-se um grande desafio à ação evangelizadora (DGAE) junto a estas pessoas que estão marcados com as chagas da enfermidade sem poderem ser atendido com dignidade.
O principio da participação no âmbito da Família, do Estado e da Igreja, mesmo nas suas funções distintas, se completam no processo de tratamento de seus membros adoecidos. O mesmo documento diz que; “A Igreja no Brasil sabe que nossos povos não querem andar pelas sombras da morte. Tem sede de vida e felicidade em Cristo. Por isso, proclama com vigor que as condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto do Pai e desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a favor da cultura da vida.”
A CF/ 2012 não deve esgotar-se com o termino da quaresma, mas que possa ser aprofundada, refletida e avaliada pelo povo, sobre tudo a comunidade católica durante todo o ano de 2012.
Roberto Inocêncio de Araújo
Bacharel em Teologia.

Carnaval X Quaresma

Diác. Roberto Inocêncio

Se de um lado o conceito que temos hoje do carnaval no Brasil, especialmente começando pelo Rio de Janeiro e seguido por São Paulo, com as tradicionais escolas de samba, com mulheres bonitas, carros alegóricos e fantasias luxuosas, somados a uma enxurrada de estrangeiros que aportam no país para assim sambarem, poderíamos até achar que esta festa é tipicamente Brasileira. Tem até um ditado popular que diz; o ano no Brasil só começa após o carnaval.
Porém a sua biografia é bem outra. Nos anais da história da humanidade vamos encontrar relatos que desde a civilização antiga, na sociedade Greco-romana, existiam traços dessa festividade, que passou por grandes transformações até nascer o verdadeiro carnaval, durante a Idade Média, como apontam alguns historiadores. Em Veneza a tradição das máscaras fazia a alegria principalmente dos jovens que utilizava a de urso ou de homem selvagem em peças teatrais, e faziam questão de desfilarem por toda a cidade. Na França, o rei Luis XIV o comandava ele próprio os bailes nos salões reais. Em Paris com o passar do tempo a burguesia parisiense passou a patrocinar os maiores bailes de fantasia da temporada. Fazendo também com isto, uma maior aproximação entre classes sociais. E no século XIX em meados de 1830 os bailes e desfiles de fantasias que conhecemos hoje foram adotados mais tarde pelo Brasil recém colonizado. Onde as brincadeiras tinham o nome de “entrudo”, que consistiam em jogar; água, pó, perfumes, ovos, sacos de areia, entre outras coisas. A brincadeira era considerada violenta e de mau gosto e provocava muitas brigas, ao ponto de acontecer crimes com mortes. Já a partir do XX, e querendo se livrar do passado português, e do costume do entrudo, a burguesia do Rio de Janeiro achou por bem copiar a tradição de Paris. Mais, de uma forma bastante inovada. Nem só da elite, bem como não só popular. Criam-se então grupos organizados que seriam mais tarde aqueles que tornariam modelos para o resto do País; blocos, clubes, cordões e ranchos. Fazendo assim um modelo de carnaval que vem ser a cara do brasileiro.
Por outro lado a “Quaresma” nasce de um desejo da comunidade cristã. Para conhecê-la melhor é preciso entender que logo após o inicio do cristianismo e até os três primeiros séculos na igreja a celebração Pascoal não tinha um período de preparação, limitava-se apenas a dois dias de Jejum anterior ao dia pascal. Também não podemos esquecer que a Igreja cristã vivia um período de intensa perseguição. Era o tempo do testemunho do martírio, fazendo assim uma constante conversão já que ela acontecia no batismo.
Logo após a paz de Constantino em 303 e a diminuição da tensão, começou-se a perceber que era preciso um maior tempo para admoestar os fies sobre a coerência do batismo junto a celebração pascal. Sobre tudo também para dar resposta àqueles que extrapolavam, na comida e bebida e todo o tipo de excesso do carnaval. Dando adeus à carne, que em Italiano quer dizer “Carne vale” que depois passou a ser chamado de “carnevale” A palavra Quaresma tornou-se o antônimo da palavra carnaval para o cristão.
A quaresma inicia-se na quarta feira de cinza com um convite a conversão: “Convertam-se ao evangelho.”(Mc 1,15). Durante a quaresma a Igreja também é chamada, enquanto povo sacerdotal e sacramento de salvação, a empenha-se, de maneira diferente na obra de reconciliação, que lhe foi confiada pelo Senhor. E pelas obras da penitência quaresmal: O jejum e esmola, a oração e a caridade.
Santo Agostino no diz no grande mistério pascal de Cristo: A história do nosso destino tem duas fases; uma que transcorre agora em meio às tentações e tribulações desta vida; e a outra que serão a segurança e alegria eterna. Ou seja, em dois tempos. Antes da páscoa e o tempo depois da páscoa.

Diác. Roberto Inocêncio de Araújo
Bacharel em Teologia

Meu Diácono... (II)

Diác. Roberto Inocêncio
O conceito espiritual diaconal, a vocação e a santidade têm sua fonte no batismo de fé. Onde cada um de nós, se consagra filhos de Deus, e é chamado a participar da sua natureza Divina. A consagração na ordem diaconal mediante a unção do Espírito leva-nos para a “edificação do corpo de Cristo” (Ef 4,12),chamado pelo Concílio do Vaticano II “a graça sacramental do diaconato”. Porque é daqui que provém toda a sua espiritualidade mediante o convite de Jesus de segui-lo, em plena consciência e liberdade: “Permanecei em mim e eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanece unido à videira, assim também vós não podeis se não permanecerdes em mim.”(Jo 15,4)
A vida espiritual do diácono é um contínuo contato com as Escritura Sagrada, de maneira assídua tanto para proclamar, bem como para pregar sobre tudo na sagrada liturgia. Pois, quanto mais se aproxima da palavra tanto mais forte sentirá o desejo de se comunicar aos irmãos. Tendo a consciência que de o seu ministério da palavra não se esgota na pregação. Com efeito, a caridade é a alma da comunhão eclesial. Por isso são homens que se doam na fraternidade, na fração do pão, na comunhão e na oração.
“Vigiai e rezai a todo o momento, para terdes forças de escapar de tudo que deve acontecer e de ficar de pé diante do filho do homem. (Lc 21,36). É na oração e no diálogo pessoal com Deus que lhe são dadas as forças necessárias para seguir a Cristo. Ao mesmo tempo apreciam a virtude da penitência e outros meios de santificação.
Por fim, o diácono viverá também o principio do profundo perpétuo visível, segundo o pontífice Romano, que foi sucessor de São Pedro, o Beato João Paulo II na sua (Exortação Ap. pós-sinodal pastores dabo vobis, 36) disse: “Todo diácono deve ter uma profunda veneração e afeto a Maria; com efeito, a Virgem Mãe foi a criatura que mais do que ninguém viveu a verdade plena da vocação, porque ninguém como ela respondeu com um amor tão grande ao imenso amor de Deus.”
“Maria, mestra de fé, que com a tua obediência a palavra de Deus, colaboraste de maneira exímia na obra da redenção. Intercede junto a teu filho pelo ministério dos diáconos, ensinando-lhes a ouvir, a anunciar, a pregar a palavra ao povo de Deus, no serviço, na caridade e na oração e na Igreja com ardente amor.”


Diác. Roberto Inocêncio de Araújo
Bacharel em teologia

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