Evangelho (Lc 9,46-50)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 46houve entre
os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o maior. 47Jesus sabia
o que estavam pensando, pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48e
disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E
quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre
todos vós for o menor, esse é o maior”.
49João disse a Jesus: “Mestre,
vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque
não anda conosco”. 50Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois quem não está
contra vós, está a vosso favor”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
A criança representa a
plenitude do Reino dos Céus. Humanamente, em muitas culturas, a criança não tem
valor, nem significado é, muitas vezes, desprezada, excluída e não se leva em
conta aquilo que ela diz, pensa e sente.
Mas, na verdade, é na criança
que está o Reino de Deus em sua plenitude. A criança é para nós o símbolo maior
de que o Reino de Deus está vivo e presente no meio de nós. A criança, com sua
pureza, bondade, retidão, com tudo aquilo que uma criança pode ensinar ao nosso
coração. Quanto menor, quanto menos idade tiver uma criança, mais perto do céu
se encontra, está mais pura, menos contagiada por este mundo cercado de
maldades e malícias.
A criança, quanto mais criança
for, nos ensina a ‘minoridade’. E o que é a ‘minoridade’? É a dependência de
alguém maior. A criança quanto menor é, mais dependente é de seus pais, se
coloca no colo de seus pais . Quanto mais ela cresce, mais vai fugindo do colo
dos pais. Por isso, precisamos nos tornar como uma criança, nos refugiar, nos
esconder, nos colocar nos braços de nosso Pai e depender d’Ele em tudo aquilo
que fazemos!
Pode parecer que Deus não
queira que cresçamos, pelo contrário, Ele quer que cresçamos, que tenhamos
maturidade, responsabilidade, que assumamos os nossos compromissos. Mas, que
não percamos a sensibilidade de uma criança dependente de seus pais. Que nos
tornemos dependentes de Deus, que tenhamos a pureza que uma criança tem, porque
assim o Reino de Deus se abrirá para nós!
Se na sua casa tem criança, se
por onde você anda vê crianças, as abençoe, acolha estes pequeninos, não as
despreze nunca. Pelo contrário, esteja de coração aberto para acolher essa
expressão magnífica do Reino de Deus!
São tantas crianças
abandonadas, que estão nos orfanatos, que estão refugiadas. A nossa ajuda
fraterna, o nosso acolhimento amigo e se você pode, financeiramente, fazer algo
por essas crianças, não deixe de fazer. É grave, é uma situação emergente em
qualquer país, em qualquer cidade, em qualquer estado, em qualquer lugar do
mundo deixarem nossas crianças perecerem por falta de cuidado.
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