segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Meu Diácono...

DIÁC. ROBERTO INOCÊNCIO
 
È assim que o nosso Pe. Marcondes costuma me chamar quando nos encontramos. E eu sempre respondo: “Nosso diácono”. A palavra “diácono” vem de uma palavra grega “diakonos” que se relaciona com servente ou atendente. È citado no Novo Testamento pelo menos uma 30 vezes, principalmente em 1Timóteo 3,8-13 onde Paulo dar um sentido especifico. Mas finalmente, pra que o diácono? E para que serve a sua diaconia?
A sua origem vem de muitos séculos antes de Cristo, era um serviço realizado a beira das estradas, por grupos de pessoas que atendiam as caravanas que passavam, distribuindo alimentos para os viajantes famintos. No tempo de Jesus estes grupos já atuavam dentro das cidades atendendo os pobres e miseráveis que não tinha o que comer.
A cristandade nascente vai recorrer a este mesmo serviço escolhendo homens de boa reputação, repletos do Espírito e de sabedoria para servirem à mesa, sobretudo assistindo as viúvas e os órfãos. Eram eles; Estevão, Felipe, Nicanor, Timom, Prócoro, Parmenas e Nicolau (At. 6,1-6).
Em Roma, o Papa São Fabiano (236-250) cf. Didascallia Apostolorum, III, 12(16) recomenda que cada Igreja local tenha diáconos em número proporcional ao dos membros da Igreja, para que pudessem conhecer e ajudar cada um. Pois, assim como o nosso Salvador e Mestre disse no seu Evangelho: “Aquele que quiser ser grande no meio de vós, seja aquele que serve. Desse modo, o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos.” (Mt 20,27-28).
O sacramento do ministério apostólico eclesiástico de instituição divina comporta três graus: Bispo, presbítero e diácono (transitório; porque aspira ao sacerdócio e permanente; porque são homens casados).
A instituição diaconal foi florescente na Igreja do Ocidente, até o século V, depois por várias razões ela conheceu um lento declínio, acabando por permanecer só como etapa intermediária para os candidatos à ordenação sacerdotal (cf. Diretório do ministério e da vida do diácono permanente).
No Concílio de Trento veio à tona a discussão para a retomada do ministério do diácono como natureza própria, mas somente no Concílio do Vaticano II é que se torna realidade a sua restauração como grau próprio. E por meio da carta apostólica “Sacrum diaconatus ordinem” de Paulo VI surge às regras gerais para o diaconato permanente da Igreja latina.
Tais regras apontam para uma preparação especifica tanto nos estudos teológicos, bem como pastoral, conforme emana a conferencia episcopal. De acordo com o código de direito canônico o diácono permanente recebe a imposição das mãos do bispo, não para o “ad sacerdotium” (sacerdócio), mas para o serviço da diaconia da liturgia, de palavra e da caridade, em comunhão com o bispo e o seu presbítero. Incardinado na Igreja particular, ou na prelatura pessoal, como clérigo ou num instituto de vida consagrada para os quais é chamado a servi o povo de Deus.
O ministério diaconal se caracteriza por três múnus próprios do exercício especifico a que é confiado como ministro ordenado: A proclamar a Escritura, instruir e exortar o povo (munus docendi). A exerce-se na oração, na administração do batismo, na conservação e distribuição da Eucaristia, na assistência e benção do matrimônio, na presidência ao rito do funeral e sepultura e na administração dos sacramentais (munus santificandi). E finalmente, na dedicação às obras de caridade e assistência, e na animação das comunidades. (munus regende).
Nesta primeira parte, procurei me deter no perfil do diácono permanente buscando esclarecer um pouco mais sobre sua missão ministerial. No entanto na segunda parte, tratarei da sua espiritualidade mediante a sagrada ordenação. O Leitmotiv de sua vida será, portanto o serviço; a sua santidade consistirá em torna-se servidor generoso e fiel de Deus e dos homens, especialmente os mais pobres
Fonte - Site da PMJP

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SÍMBOLOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, CHEGARÃO NO PRÓXIMO DIA 04 ÀS 15 00HS, NA PARÓQUIA MJP.


A cruz e o ícone de Nossa Senhora, são os símbolos que representam a JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2013, com a presença do Santo Padre.




No meio de aproximadamente oitenta paróquias, a nossa MJP foi escolhida para receber tão significantes símbolos.

Vamos todos prestigiar este maravilhoso momento, dia 04 de Fevereiro às 15 00hs, o convite é do nosso Pároco Padre Marcondes Menezes.

FINALMENTE O QUE É A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE ?

A Jornada Mundial da Juventude foi criada, pelo Papa João Paulo II, para unir a juventude de todo o mundo. A primeira Jornada ocorreu em Roma, em 1983. Este evento acontece de dois em dois anos, em um país escolhido pelo Papa. Em 2011, a JMJ aconteceu em Madrid-Espanha. Em julho de 2013 a Jornada ocorrerá no Rio de Janeiro. A Cruz e do Ícone de Nossa Senhora - símbolos presenteados pelo Papa João Paulo II - peregrinam pelo mundo, E NO PRÓXIMO DIA 04 ÀS 15H00 SERÁ A VEZ DA NOSSA PARÓQUIA.

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